Assista o vídeo completo: https://globoplay.globo.com/v/13032273
Um foguete inovador, desenvolvido na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), está contribuindo para a recuperação de áreas degradadas da Caatinga. Produzido com garrafa PET, fibra de vidro e impressão 3D, ele é lançado por pressão de ar e água, oferecendo uma alternativa mais econômica em comparação com métodos tradicionais de reflorestamento, que utilizam aviões e helicópteros.
Esse equipamento, projetado para dispersar sementes, é parte de um projeto voltado para auxiliar iniciativas de reflorestamento. O físico Renan Aversar, responsável pela criação, desenvolveu o projeto durante seu doutorado, realizando testes em Cabaceiras, o município brasileiro com menor pluviosidade, na região do Cariri paraibano.
Antes dos lançamentos com o foguete, os pesquisadores conduziram testes com cápsulas de sementes em áreas degradadas, estabelecendo marcações para monitoramento. Após dois anos, os resultados são promissores: uma planta conhecida localmente como pinhão-bravo germinou e já começa a produzir frutos.
Segundo o MapBiomas, em 1985, a Caatinga cobria mais de 59 milhões de hectares de floresta. Em menos de quatro décadas, essa área foi reduzida para quase 51 milhões de hectares. Embora seja um bioma exclusivo do Brasil, a preservação da Caatinga é crucial para o controle do aquecimento global, conforme afirmam meteorologistas.
Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/10/21/foguete-desenvolvido-na-ufpb-ajuda-a-recuperar-areas-da-caatinga.ghtml – adaptado.